Marketing digital!
tipo netflix!
Se torne especialista em marketing digital com nosso incrível combo de cursos!
Saiba maisfechar
Tudo o que você precisa saber sobre inteligência artificial

Tudo o que você precisa saber sobre inteligência artificial

Nunca se falou tanto sobre Inteligência Artificial como agora, levando em consideração que algumas plataformas viralizaram, como o aplicativo Lensa que usa uma série de imagens (selfies) e cria avatares realísticos, ou o mais recente viral que caiu no gosto dos usuários - ChatGPT da empresa OpenAI.

O pensamento que fica é, desde quando a IA está entre nós? Como ela tem transformado o mundo? Será que corremos o risco de perder nossos empregos?

Vamos entender mais sobre o assunto neste artigo. Bora lá? 😉

Afinal, o que é inteligência artificial?

O que é inteligência artificial?

Antes de nos aprofundarmos no assunto, é interessante entender o que é inteligência artificial.

De um modo geral a IA é uma simulação da inteligência humana realizada através de máquinas, vai além das programações para tomada de decisões, e sim, baseado em gigantes bancos de dados. 

O objetivo principal é que as tarefas que requerem interferência humana, como tomada de decisões mais complexas, reconhecimento de voz, tradução para outros idiomas e até compreensão da linguagem natural, sejam feitas por essas máquinas, utilizando algoritmos, estatísticas e dados para aperfeiçoar o comportamento inteligente das mesmas.

Resumidamente, podemos definir a inteligência artificial como a capacidade das máquinas de pensarem como seres humanos, estão aptos a aprender e tomar decisões de uma forma totalmente racional.

Um breve relato da história da inteligência artificial

John MacCarthy professor e cientista - inteligência artificial
Professor e cientista John McCarthy

Engana-se quem acredita que essa história é recente, muito pelo contrário, estamos falando do final da década de 1950, quando engenheiros, matemáticos e cientistas da computação começaram a se interessar pela ideia de desenvolver máquinas capazes de imitar a inteligência humana.

Tudo indica que o professor e cientista da computação John McCarthy, organizou em 1956, a primeira conferência sobre inteligência artificial na Dartmouth College nos EUA - chamada de “O Eros Eletrônico”, do qual definiu como “a ciência e a engenharia de produzir máquinas inteligentes”, marcando o início das pesquisas na área.

A evolução dos estudos sobre inteligência artificial foi impulsionado pelos avanços na tecnologia da computação, e desenvolvimento de novos algoritmos de aprendizado de máquina, isso ocorreu em meados dos anos 60 e 70. 

Porém, com as limitações tecnológicas, entraram em uma crise chamada de a “era do gelo” da inteligência artificial, afinal, os investimentos na época e as pesquisas foram reduzidas.

O renascimento ocorreu na década de 90, com o desenvolvimento da internet, big data e a computação em nuvem, além do surgimento de outros campos de pesquisa, como o aprendizado profundo e a visão computacional.

Desde então, a IA tem sido aplicada em diversas áreas e setores, incluindo a tecnologia da informação, transporte, saúde, finanças, sendo capazes de transformar a forma em que vivemos e trabalhamos.

Como são os algoritmos da inteligência artificial?

como são os algoritmos da inteligência artificial?

Parece uma pergunta complexa pensarmos em como os algoritmos da inteligência artificial “funcionam”, mas a resposta em uma visão macro é um tanto fácil de entender.

Eles agem de diversas maneiras, dependendo da forma em que a tarefa será realizada. Vamos a alguns tipos de aprendizado:

  • Aprendizado por reforço: a máquina aprende por meio de tentativa e erro, um sistema de recompensas e punições. É usado com muita frequência em jogos de computador, controle de robôs, entre outros.

Um exemplo nos jogos de computador é que, o algoritmo pode ser programado para realizar ações que resultem em maiores pontuações e evitar outras que possam causar pontuações menores.

  • Aprendizado supervisionado: aprendem a partir de exemplos fornecidos por um professor, que dá respostas para determinados problemas. Aqui o algoritmo usa as informações para prever novos dados.
  • Aprendizado não supervisionado: eles aprendem sem orientação, descobrindo padrões e relações em grande quantidade de dados. 

Esse tipo de aprendizado é um pouco complexo de entender, pois envolve a técnica “clustering”, que busca agrupar objetos similares com o intuito de encontrar padrões ou estrutura de dados sem orientação de um professor.

Se deu “tela azul” por aí, vamos a um exemplo prático:

Imagine um conjunto de dados que contém informações sobre os clientes de uma loja, como idade, renda e localização. Essa técnica pode dividir os clientes em grupos, como jovens com baixa renda, pessoas de meia idade com maior poder aquisitivo e assim por diante.

Todas essas informações podem ajudar na construção do público-alvo, sendo crucial na tomada de decisões, além de contribuir na criação de novas estratégias.

  • Aprendizado profundo: falamos de algoritmos mais avançados, que imitam a estrutura de uma rede neural biológica. Capazes de aprender representações mais complexas de dados, sendo usados para reconhecimento de voz e imagem.

Máquinas inteligentes, como assim?

placa de computador inteligência artificial

Com tanta informação até aqui, vem algumas reflexões - “Máquinas que aprendem? Máquinas inteligentes?"

Pois é, parece até loucura, mas de um modo geral a inteligência artificial está relacionada à capacidade das máquinas pensarem como seres humanos, e como já vimos, a resolverem problemas. 😲

De acordo com o Salesforce, hoje a IA é possível pela fórmula: big data + computação em nuvem + bons modelos de dados = máquinas mais inteligentes.

E essas máquinas se tornam inteligentes porque os ensinamentos passam por várias áreas da ciência da computação, como Machine Learning, Deep Learning, Processamento de Linguagem Natural (PLN) e Visão Computacional.

Falei difícil? Um pouco. 😁 Mas, acredite, isso já faz parte do nosso dia a dia.

  • Machine Learning: tradução “aprendizado de máquina” usando o mínimo de programação, porém eles aprendem melhor a partir de experiências - detectam padrões e tomam decisões. Como exemplo as recomendações de filmes e séries nas plataformas de streamings;
  • Deep Learning: tradução “aprendizado profundo”, que falamos há pouco sobre, aqui o algoritmo tem a inteligência para reconhecer vozes, linguagem natural e até imagens, detalhe, por conta própria.
  • Processamento de Linguagem Natural: utiliza do Machine Learning para encontrar padrões em grandes conjuntos de dados, fazendo com que as máquinas possam compreender, interpretar e gerar línguas humanas.

Por exemplo, tradução, análise de sentimento, respostas a perguntas e textos. O PLN analisa os dados para ajudar as máquinas a entenderem um conteúdo complexo e incerto da linguagem humana.

  • Visão Computacional: a parte que lida com a capacidade de processar e analisar dados visuais, ou seja, imitando a forma como o olho humano e o cérebro interpretam as informações visuais. Assim, o computador consegue reconhecer objetos, como por exemplo, etiquetas, códigos, inspeção e prevenção em máquinas industriais.

Inteligência artificial no dia a dia

inteligência artificial no dia a dia

Já parou para pensar que praticamente tudo ao nosso redor envolve inteligência artificial? Pois bem, nem toda IA é um robô (ou máquina) física, como estamos acostumados nos filmes futuristas, existem outras inúmeras formas de treiná-las.

Não fiquem chocados com essa lista do quanto a inteligência artificial está envolvida no nosso cotidiano:

Google

O Google disparado utiliza IA e obviamente não é de hoje, todos os seus produtos envolvem essa tecnologia, como por exemplo, o Google Lens que faz buscas por reconhecimento de imagem.

Os resultados das pesquisas estão cada vez mais efetivos, com velocidade na entrega dos resultados, reconhecendo assuntos relacionados, sinônimos, semelhanças entre sons e letras. E quanto mais utilizamos, mais ele aprende sobre o nosso comportamento, por consequência, a experiência do usuário é elevada.

Redes Sociais

Personalização do tipo de conteúdo entregue é a palavra-chave dos algoritmos das redes sociais, ou seja, é a IA agindo mais uma vez para nos conceder uma boa experiência dentro das plataformas.

Por lá, o monitoramento é de ponta a ponta, sendo capazes de nos recomendar novas amizades, conteúdos que possam ser de nosso interesse e até mesmo anúncios. 

Assistentes Virtuais

Quem não conhece a Siri, Cortana, Google Assistente ou a Alexa?

Conseguimos fazer uma infinidade de coisas, com pedir que toque uma playlist específica, conversar, fazer cálculos, pesquisas online e até mesmo contar uma piada.

Atendimento ao Cliente

Uma das tendências para esse ano com certeza são os Chatbots.

Foram projetados para simular uma conversa humana por meio de mensagem de texto ou voz. Ajudam a realizar tarefas simples, responder perguntas e fornecer informações de forma interativa e automatizada.

Uma excelente ferramenta de atendimento rápido, resolvendo ou direcionando para outro setor, agilizando demais os processos.

Aplicativos de GPS

Ninguém mais vive sem o Waze ou Google Maps, se tornaram essenciais, e sim, também usam IA para o monitoramento em tempo real do trânsito, mostram acidentes, radares e o melhor trajeto.

Ah! Está inserido nos aplicativos de delivery, buscando restaurantes mais próximos e no acompanhamento das entregas.

Serviços de Streaming

Todas as recomendações e personalizações dentro dos streamings, são realizadas por inteligência artificial.

Isso acontece principalmente pelos sistemas de recomendação, que através de análise de dados, conseguem mostrar conteúdos mais relevantes, semelhantes ou assistidos com mais frequência.

Como a inteligência artificial tem transformado o mundo?

como a inteligência artificial tem mudado o mundo?

A inteligência artificial é uma realidade na vida das pessoas, e vem transformando o mundo de diversas maneiras, com:

  • Análise de grande quantidade de dados;
  • Desenvolvimento de assistentes virtuais e chatbots;
  • Melhoria nas atividades repetitivas;
  • Evolução na robótica e automação em âmbito fabril;
  • Melhorias na segurança - como exemplo, o reconhecimento facial;
  • Aperfeiçoamento de voz e imagem;
  • Diagnósticos médicos mais precisos - Advancements in healthcare.

Corremos o risco de perder nossos empregos?

mulher pensativa no computador

Não tem como fugir da polêmica “perda de emprego para a IA”. Se fizer uma rápida busca já encontramos diversos artigos de como a inteligência artificial tem se comportado na criação de obras de arte em questão de minutos, ou como o ChatGPT pode nos ajudar com praticamente tudo, desde o desenvolvimento de conteúdos simples, até códigos complexos. 

Desenvolvedores liberaram algumas extensões para o Google Chrome turbinando o ChatGPT, a intenção é facilitar ainda mais o uso da ferramenta no nosso dia a dia. 

Acredito que por agora, cabe a nós enxergarmos o copo meio cheio ou meio vazio. Essa tecnologia tão falada e usada, pode ajudar o ser humano a ser mais produtivo, aliviando o trabalhador de tarefas muito repetitivas. Ele pode investir o seu tempo em outros aprendizados, que possam até mesmo envolver o estudo sobre a própria inteligência artificial.

Agora, fiz exatamente essa pergunta para o ChatGPT, e antes da resposta, vale reforçar que há uma limitação no banco de dados, as informações fornecidas são de até 2021.

Enfim, ele não soube me responder com tanta eficiência, mas resumidamente é que pode afetar sim alguns empregos, principalmente aqueles perigosos e que possam ser automatizados. Por outro lado, nos deixou mais otimistas, ele me respondeu que pode existir uma demanda maior por profissionais altamente qualificados em tecnologia e inteligência artificial.

“Em resumo, a inteligência artificial pode ter um impacto na força de trabalho, mas não é inevitável que leve à perda massiva de empregos” (ChatGPT).

É inevitável que estamos em uma evolução tecnológica muito grandiosa, e a IA pode facilitar a nossa rotina, seja no trabalho ou no lazer. Cabe a nós ficarmos de olho nas atualizações e tendências. Muito provável que teremos que nos reinventar, já que a IA é uma realidade.

Gostou do conteúdo? Então, já compartilhe com alguém e fique à vontade para navegar pelo nosso blog.

Leia também: